Como a Guerra na Ucrânia vai influenciar a vida dos credores de precatórios

Como a Guerra na Ucrânia vai influenciar a vida dos credores de precatórios

Embora a Guerra na Ucrânia fique do outro lado do mundo e o Brasil não esteja diretamente envolvido, as repercussões desse conflito serão sentidos em todo o mundo e já chegaram por aqui. Fatores como aumento da inflação, insegurança política, alta nos combustíveis e desvalorização da moeda já repercutem em nosso País. E, com a possibilidade de um agravamento da guerra, podem causar ainda mais impacto na economia de todo o mundo, inclusive a brasileira. Afinal, vivemos em um mundo de economia globalizada,

Mas como a guerra na Ucrânia pode influenciar a vida dos credores de precatórios? Neste artigo, vamos abordar as possíveis consequências do conflito sobre a economia brasileira e os seus reflexos no recebimento dos precatórios.

Impactos causados pela guerra na Ucrânia na economia brasileira

A Guerra na Ucrânia trouxe muitas consequências negativas ao Brasil. Uma das maiores delas é a tendência de alta da inflação, que terminou 2021 acima dos 10%, e começou este ano ainda pressionada e com números altos. O IPCA de janeiro ficou em 0,54%, o maior número registrado nesse período desde 2016, graças principalmente ao aumento nos preços dos alimentos. As previsões de inflação para 2022 inicialmente variavam entre 5,5% e pouco mais de 6%, mas essas previsões devem mudar para pior com a evolução do conflito.

A guerra também influenciou no preço de commodities agrícolas, como o trigo, produto muito importado pelo Brasil, principalmente da Argentina. Embora a importação direta da Rússia ou da Ucrânia não seja relevante, o Brasil sentirá o efeito da alta nos preços por conta da guerra e da alta do dólar. Afinal, os preços internacionais já subiram 20% desde o início do ano, e a tendência é que venham a subir ainda mais.

Outro produto que deve sofrer aumento de preço é o milho. Esse grão já está com cotações muito elevadas no mercado internacional, e a tendência é que o seu preço aumente ainda mais. Afinal, a Ucrânia é responsável por 16% das importações de milho – um produto que também é muito usado como ração pelos produtores de carne.

Mas o impacto mais relevante na agricultura brasileira deverá ocorrer nas importações de fertilizantes. A Rússia é o maior fornecedor desse produto para o Brasil, e responde por cerca de 20% dos adubos comprados pelo País. Portanto, o aumento dos custos dos fertilizantes se tornou um motivo de grande preocupação para os produtores brasileiros.

Juntamente com todos esses fatores, temos ainda a tendência de aumento no preço do petróleo. Em fevereiro, após o início da invasão russa, o barril do petróleo chegou a passar dos US$ 139. Essa situação é preocupante, pois o aumento do preço dos combustíveis tem impacto direto e indireto na inflação brasileira.

Efeitos da Guerra na Ucrânia com os precatórios

Nesse cenário, a expectativa é de mais endividamento público, restrições ao crédito, inadimplência e queda no nível de investimentos na atividade econômica.

Outro problema está relacionado ao calote do governo no pagamento dos precatórios. Em dezembro, o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional 114, com os trechos remanescentes da chamada “PEC do Calote “.  A PEC dos Precatórios altera índice de correção e reduz valor que credor tem a receber, além de limitar o valor anual de pagamento de precatórios da União.

No final de 2021, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo não tem como pagar os precatórios previstos para 2022. Até porque a conta dessas dívidas para 2022 veio muito acima da média: R$ 89,1 bilhões. O pagamento dessa dívida deixaria o governo sem espaço para o novo programa de assistência, o Auxílio Brasil, justamente em um ano de eleição. E com a Guerra na Ucrânia e os problemas econômicos trazidos por ela, a possibilidade de o governo pagar os precatórios se torna ainda menor.

Para adiar o pagamento da dívida, o governo criou a PEC dos Precatórios. A proposta do governo com a PEC é quitar R$ 43 bilhões dos R$ 89,1 bilhões devidos em 2022 e adiar o restante do pagamento. Esse calote reforça ainda mais a crise de confiança no Brasil, com efeitos sobre os juros, o câmbio e a inflação.

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